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A perseverança doutrinária da Igreja

A perseverança doutrinária da Igreja
Darlan Oliveira
mar. 8 - 5 min de leitura
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Algumas semanas atrás, falamos sobre a essência da igreja (desafiar as portas do inferno, manifestar a multiforme e sabedoria de Deus e tornar-se gloriosa na vinda do seu noivo). Temos vividos dias maus. Dias de intensa inconstância no cenário político, econômico, social e também na vida da igreja.  Quando pensamos igreja, temos muitas definições. Para alguns é um grupo de pessoas reunidas, para outros pode ser o templo e alguns outros podem até cogitar a possibilidade de ser invisível, uma força mística que opera na terra.

 Os dias que temos vivido não são muito diferentes dos dias de Jesus caminhando nesta terra. Quando Jesus nasce, observamos uma corrupção no cenário político governamental e no cenário religioso.

 

 -  Lc 2:1-3: recenseamento de César Augusto - visava unicamente um aumento na arrecadação de tributos que estava em declínio.

 

 - Lc 3:2: Anás e Caifás eram sumos sacerdotes, mas a palavra veio sobre João Batista. O sumo sacerdote era o posto mais elevado na hierarquia do serviço sacerdotal, pois ele era responsável pela interpretação e comunicação da vontade divina ao povo. 

Quando existe corrupção, Deus fala ao coração daqueles que estão disponíveis a ouvir e cumprir aquilo que ouvem. Para construir uma igreja ou restaurá-la em sua pureza e poder, precisamos retirar todo entulho que décadas, anos, semanas e dias de mundanismo e influência humana foram depositados nela. O fundamento da igreja é uma palavra que habita em nós, essa palavra é Cristo. Tal palavra não aprendemos em seminários ou escolas bíblicas, ou lendo livros. Portanto, precisamos, urgentemente, ter uma experiência transformadora com a revelação que fundamenta toda a Igreja. 

Uma prova cabal do que estou falando está relatada em Atos 2. Vemos o relato de homens que experimentaram a realidade e a autoridade da palavra revelada, e tiveram uma experiência que mudou radicalmente o rumo das suas vidas, conduzindo-os a uma dinâmica pratica da vida da igreja (At 2;42-47) perseverando no ensino da doutrina dos apóstolos, na comunhão (koinonia – fraternidade, associação, parte que alguém tem, participação)  e no partilhar do pão. Existia temor e feitos extraordinários na vida de cada um, todos que criam estavam unidos ou unânimes (homothumadon – com uma mente, de comum acordo, com uma paixão), perseveravam (proskartereo – aderir a alguém, ser partidário, dedicado ou fiel a alguém, ser constante atento, perseverar sem desfalecer, estar de prontidão para alguém, servir constantemente) de comum acordo todos os dias no templo e de casa em casa, comiam com alegria e simplicidade de coração, contavam com favor de todo o povo e o Senhor os acrescentava aqueles que iam sendo salvos.

A doutrina apostólica não era uma teoria nem uma instituição, mas sim uma palavra viva de revelação do Cristo que gerava vida nas pessoas que ouviam. A perseverança na doutrina apostólica nos faz viver a vida da igreja, faz com que todos se sintam verdadeiramente transportados do poder das trevas para o reino do seu filho amado (Cl 1:13).

É muito triste olharmos e reconhecermos que esta não é a realidade que vivemos. Ela nos é proposta, mas, às vezes, não a correspondemos. Infelizmente, muitos repetem essa tríade de palavras de At 2:42 (doutrina, comunhão e partilha), simplesmente com a intenção de ser teologicamente correto a respeito do funcionamento da igreja, mas nossas ações e sentimentos naturalmente são frutos da nossa experiência.

A realidade descrita pelos apóstolos era vivida por eles, durante os anos de caminhada com Cristo e por meio da revelação do Espírito Santo. Isso se expande a todas as pessoas, promovendo a experiência fantástica do estabelecimento da vida da igreja. Hoje, muitos afirmam ser de tal e tal denominação, defendem suas teologias infundadas e não bíblicas, batem no peito para afirmar que pertencem a um determinado movimento, que afirma ter reinventado a roda, no que diz respeito à forma de se reunir, evangelizar e discipular novos convertidos. Isso tudo acontece porque perdemos a essência da doutrina apostólica no meio da igreja, e precisamos urgentemente reencontrá-la.

 

- Rm 6:1 -3: morremos para o pecado - Ser batizado em Jesus é ser batizado na sua morte. Só poderemos ser igreja quando sairmos do nosso egocentrismo e entronizarmos Cristo nas nossas vidas, nos nossos relacionamentos, nas nossas atividades diárias. Isso não pode ser adquirido pelo esforço humano, pelas boas intenções do seu coração, mas somente por meio de um encontro, uma visitação do Espírito Santo de Deus testificando a obra de Jesus que é o fundamento da igreja dentro de você.

O reino de Deus traz paz e alegria no Espírito, a alegria que experimentamos vinda da cruz jamais qualquer situação do mundo poderá nos tirar. Pessoas que conhecem a vida do reino e a tem no seu interior manifestam a verdadeira vida da igreja na terra.


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